O estado de São Paulo disponibiliza, a partir desta sexta-feira (3), 2 mil novas ampolas de álcool etÃlico absoluto para o tratamento de pacientes com intoxicação por metanol. Já havia 500 unidades em estoque nos serviços de referência do estado.
A aquisição foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e destinada aos seguintes centros de referência: Hospital das ClÃnicas de Campinas, de Ribeirão Preto e de São Paulo.
Segundo o governo estadual, houve reforço na estrutura laboratorial para confirmar a presença da substância no organismo. O novo protocolo do estado prevê que as amostras de sangue ou urina coletadas em casos suspeitos sejam analisadas em até uma hora pelo Laboratório de Toxicologia AnalÃtica Forense (Latof), do Departamento de QuÃmica da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto.
A coleta é feita nas unidades de saúde, e o Instituto Adolfo Lutz coordena a logÃstica de transporte das amostras até o laboratório.
Emergência médica
A intoxicação por metanol é uma emergência médica de extrema gravidade. A substância, quando ingerida, é metabolizada no organismo em produtos tóxicos (como formaldeÃdo e ácido fórmico), que podem levar à morte.
Os principais sintomas da intoxicação são: visão turva ou perda de visão (podendo chegar à cegueira) e mal-estar generalizado (náuseas, vômitos, dores abdominais, sudorese).
Em caso de identificação dos sintomas, buscar imediatamente os serviços de emergência médica e contatar pelo menos uma das instituições a seguir:
Disque-Intoxicação da Anvisa: 0800 722 6001;
CIATox da sua cidade para orientação especializada (veja lista aqui); LINK: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/animais-peconhentos/ciatoxÂ
Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo (CCI): (11) 5012-5311 ou 0800-771-3733 – de qualquer lugar do paÃs;
É importante identificar e orientar possÃveis contatos que tenham consumido a mesma bebida, recomendando que procurem imediatamente um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequado. A demora no atendimento e na identificação da intoxicação aumenta a probabilidade do desfecho mais grave, com o óbito do paciente.
Arte/Agência Brasil