06 de Setembro, 2025 16h09mMeio Ambiente por Rádio Agência Nacional

Marina defende fim do uso de combustíveis fósseis em evento na Etiópia

A dois meses para a COP30, em Belém do Pará, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, defendeu, mais uma vez, o fim do uso de combustíveis fósseis, como o petróleo, para a geração de energia. Segundo ela, é preciso encontrar caminhos que leve o planeta ao fim dessa dependência, mas de forma justa e respeitando as potencialidades de cada nação. "É inevitável desenvolvermos um plano internacional ou um mapa do caminho que nos leve para o fim da dependência de energia fóssil

A dois meses para a COP30, em Belém do Pará, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, defendeu, mais uma vez, o fim do uso de combustíveis fósseis, como o petróleo, para a geração de energia. Segundo ela, é preciso encontrar caminhos que leve o planeta ao fim dessa dependência, mas de forma justa e respeitando as potencialidades de cada nação.  

"É inevitável desenvolvermos um plano internacional ou um mapa do caminho que nos leve para o fim da dependência de energia fóssil. Para tanto há de que considerar as diferenças entre países, suas necessidades, dificuldades e circunstâncias nacionais, abordando esse desafio tanto pelo lado da produção quanto do consumo. Esse processo precisa ser justo, inclusive para pessoas, países, regiões e, sobretudo, para os mais vulnerabilizados".

Marina voltou a falar no assunto, em Adis Abeda, capital da Etiópia, durante a abertura do Balanço Ético Global, evento do governo brasileiro em parceria com as Nações Unidas, para garantir mais participação da sociedade na COP30. Segundo a ministra, as mudanças climáticas são, na verdade, uma emergência climática. Marina Silva explicou que somente a mitigação não é suficiente, mas que é preciso se adaptar aos efeitos dessas mudanças do clima. 

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"Tomarmos com o devido senso de urgência as difíceis decisões que se impõe para a mitigação do aquecimento do planeta. A agenda de mitigação, todos sabemos, é a raiz, é a base do enfrentamento da mudança do clima. Mas nós temos também que aceitar e trabalhar com a ideia de que já estamos vivendo sobre os efeitos da mudança climática em uma situação de emergência climática e de que precisamos de uma forte agenda de adaptação".

Marina citou, também, outro desafio para o combate às mudanças climáticas: os “poderosos” que têm muito poder, muita tecnologia e muito dinheiro, e "não querem enfrentar a mudança do clima”. O 4º Balanço Ético Global ocorre na Semana do Clima da África, em Adis Abeba, na Etiópia.  

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