
O presidente da Câmara, Hugo Motta, barrou a indicação de Eduardo Bolsonaro, do PL de São Paulo, da liderança da Minoria. Ele havia sido indicado como líder na semana passada, mesmo morando nos Estados Unidos desde fevereiro.
O entendimento do presidente da Casa foi o de que, primeiro: um afastamento não comunicado à Presidência da Câmara não pode ser considerado uma missão autorizada. E, segundo: a ausência física de Eduardo Bolsonaro do Brasil o impede de exercer atividades essenciais da função de forma remota, como orientação de bancada, atuação em plenário e uso de tempo de líder.
A Constituição e o Regimento Interno da Câmara determinam que parlamentares ausentes em mais de um terço das sessões da Casa sem estar de licença ou missão autorizada, devem perder o mandato. Eduardo Bolsonaro está morando nos Estados Unidos há oito meses. No último dia 16, o PL indicou o parlamentar para líder da minoria como uma forma dele preservar o mandato mesmo estando fora.
Hoje, o Conselho de Ética se reúne para definir a situação dele, que pode perder o mandato. É uma ação do PT que acusa Eduardo de estar trabalhando "de forma reiterada contra as instituições brasileiras". Na reunião desta tarde, o Conselho vai instaurar o processo e escolher o relator a partir de uma lista tríplice
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