15 de Agosto, 2025 16h08mPolítica por Rádio Agência Nacional

Conselho de Ética da Câmara vai analisar situação de Eduardo Bolsonaro

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, encaminhou, nesta sexta-feira (15), o pedido para que o Conselho de Ética analise a acusação de quebra de decoro parlamentar do deputado federal Eduardo Bolsonaro, do PL. A medida foi tomada três semanas depois que o Partido dos Trabalhadores pediu a cassação do mandato do parlamentar. Eduardo Bolsonaro foi eleito pelo estado de São Paulo e está nos Estado Unidos desde março deste ano

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, encaminhou, nesta sexta-feira (15), o pedido para que o Conselho de Ética analise a acusação de quebra de decoro parlamentar do deputado federal Eduardo Bolsonaro, do PL. A medida foi tomada três semanas depois que o Partido dos Trabalhadores pediu a cassação do mandato do parlamentar. 

Eduardo Bolsonaro foi eleito pelo estado de São Paulo e está nos Estado Unidos desde março deste ano. No mesmo mês, ele anunciou o pedido de afastamento da Câmara, sem remuneração. Como a licença expirou em 20 de julho, ele segue nos Estados Unidos, sem trabalhar. No entanto, enquanto tiver o mandato, tem direito ao salário que passa de r$ 40 mil, além de auxílios e verbas para pagamento de funcionários do gabinete. 

Na mesma semana em que terminou a licença de Eduardo Bolsonaro, o PT protocolou o pedido na Câmara dos Deputados. O documento cita que o comportamento de Eduardo Bolsonaro é incompatível com o decoro parlamentar. Além disso, o PT alega que “a cobertura jornalística também aponta que o parlamentar teria atuado junto a setores políticos dos Estados Unidos com o intuito de pressionar autoridades brasileiras por meio de sanções internacionais”, como o tarifaço de 50% a produtos brasileiros exportados para lá.  

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Na rede social X, o líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias, considerou “importante” a decisão de Hugo Motta, e disse que o caso de Eduardo Bolsonaro “envolve suspeita de traição à Pátria, exercício do mandato à distância, uso de passaporte diplomático e gastos vultosos com cota parlamentar e verbas indenizatórias, em desrespeito às regras do decoro e abuso de prerrogativas”.

Agora, cabe ao Conselho de Ética da Câmara designar os relatores do caso e abrir prazo para apresentação da defesa de Eduardo Bolsonaro. A nossa reportagem segue tentando contato com o deputado, que ainda não se manifestou sobre o assunto.

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