09 de Setembro, 2025 16h09mInternacional por Agência Brasil

Bandeira dos EUA é "novo símbolo da direita brasileira", diz NYT

O jornal norte-americano The New York Times (NYT) fez uma postagem nesta terça-feira (9) nas redes sociais em que ressalta que a bandeira dos Estados Unidos "tornou-se o novo símbolo" da direita brasileira

O jornal norte-americano The New York Times (NYT) fez uma postagem nesta terça-feira (9) nas redes sociais em que ressalta que a bandeira dos Estados Unidos "tornou-se o novo símbolo" da direita brasileira. 

Com o título "O novo símbolo da direita brasileira: a bandeira americana", o jornal diz que os atos promovidos por movimentos da direita e grupos religiosos no último domingo (7), quando foi comemorado a independência do Brasil, foram marcados pela presença de bandeiras dos EUA como "homenagem ao presidente Trump" e "protesto contra a esperada condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro".

"A bandeira também foi uma mensagem para manifestantes de direita que protestavam contra a esperada condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de planejar um golpe, nesta semana, e seus apoiadores adotaram as estrelas e listras com especial entusiasmo", completa.

Brasília (DF) 09/09/2025 - Post do The New York Times. Foto: nytimes/Instagram

Em ato em São Paulo, governadores e aliados fizeram discursos defendendo pautas como a liberdade e a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro e o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do processo na Corte. 

Durante o evento, os manifestantes estenderam uma bandeira gigante dos Estados Unidos. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

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"Nossa bandeira é o Brasil e o povo brasileiro"

No post, o NYT destaca que, no domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apareceu em fotos com "uma grande bandeira brasileira sendo carregada em um desfile do Dia da Independência, com a inscrição: "Nossa bandeira é o Brasil e o povo brasileiro".

Julgamento de Bolsonaro

A postagem do jornal ocorre no mesmo dia em que a Primeira Turma do STF retomou o julgamento, iniciado em 2 de setembro, que pode condenar Bolsonaro e mais sete aliados por uma trama golpista que teria atuado para reverter o resultado das eleições de 2022. 

Relator da ação penal, o ministro Alexandre de Moraes votou pela condenação Jair Bolsonaro e dos demais réus. Para ele, não há dúvidas da existência de uma tentativa de golpe de Estado, diante sobretudo da quebradeira ocorrida em 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Bolsonaro invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.  

Se condenado ao final do julgamento, Bolsonaro será o primeiro ex-presidente da história do Brasil a ser condenado pelo crime de golpe de Estado. 

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