26 de Agosto, 2025 19h08mInternacional por Rádio Agência Nacional

Israelenses protestam pelo fim da invasão à Gaza e retorno dos reféns

Milhares de israelenses saíram às ruas nesta terça-feira (26) para pedir o fim da invasão à Faixa de Gaza e o retorno dos reféns. Os manifestantes queimaram pneus e bloquearam ruas em Tel Aviv e algumas das principais rodovias de Israel. Muitos exibiam bandeiras israelenses e fotografias dos reféns, enquanto em alguns atos, os participantes amarraram as mãos e usaram vendas, simulando a situação dos cativos. Um grupo também se reuniu em frente ao gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu

Milhares de israelenses saíram às ruas nesta terça-feira (26) para pedir o fim da invasão à Faixa de Gaza e o retorno dos reféns. Os manifestantes queimaram pneus e bloquearam ruas em Tel Aviv e algumas das principais rodovias de Israel. Muitos exibiam bandeiras israelenses e fotografias dos reféns, enquanto em alguns atos, os participantes amarraram as mãos e usaram vendas, simulando a situação dos cativos.

Um grupo também se reuniu em frente ao gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. O protesto foi organizado por familiares dos reféns. Eles querem que Israel aceite o acordo de cessar-fogo de 60 dias e devolução gradual de reféns em troca da libertação de palestinos mantidos em prisões israelenses. A proposta já endossada pelo Hamas, mas Israel ainda não se manifestou. 

O protesto ocorre no mesmo dia em que foi realizada uma reunião do Gabinete de Segurança de Israel e um dia depois de um ataque do exército israelense contra um hospital em Gaza que matou, pelo menos, 20 pessoas, incluindo 5 jornalistas.

O governo israelense chamou o caso de "acidente infeliz". O exército afirmou nesta terça-feira, em um comunicado, que investigações preliminares apontam que os soldados teriam detectado uma câmera do Hamas posicionada no local. A Comissão Europeia e o primeiro-ministro britânico chamaram o ataque de "indefensável". O Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas afirmou que Israel precisa ser responsabilizado.

Publicidade

Desde o início da ofensiva israelense em gaza, mais de 260 profissionais de imprensa foram assassinados, o que faz com que entidades de direitos humanos acusem Israel de matar jornalistas de forma deliberada para esconder as atrocidades no território. Israel não permite que equipes internacionais de mídia entrem na Faixa de Gaza. Por isso, agências de notícias contratam moradores locais para cobrir o conflito.

*Com informações da Agência Reuters e reportagem de Iara Balduino

1:56

Publicidade

Notícias relacionadas

China pede cessar-fogo imediato no Irã e fim do uso da força

Na reunião de emergência convocada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas neste domingo (22) para discutir a escalada militar no Oriente Médio depois do bombardeio dos Estados Unidos a ins

22 de Junho, 2025

Fome em Gaza vai se espalhar pela Palestina, denuncia órgão da ONU

A fome atingiu parte da Faixa de Gaza e deverá se espalhar pelo território no próximo mês. A denúncia é do IPC, principal autoridade mundial em crises alimentares, ligado à ONU, Organização d

23 de Agosto, 2025

Rússia ignora ameaças de Trump e mata ao menos 20 em ataques à Ucrânia

Poucas horas depois de o presidente norte-americano ter anunciado que pressionaria Moscou e encurtaria o prazo para se alcançar um cessar-fogo no conflito com a Ucrânia, a Rússia voltou a atacar o

29 de Julho, 2025