Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, reuniram-se, nesta sexta-feira, em uma base militar no Alasca, para discutir um possível acordo de cessar-fogo na Guerra da Ucrânia. Também foram discutidos temas como cooperação econômica, tecnológica e espacial entre os dois países.
Ao final do encontro, os dois líderes fizeram um pronunciamento no qual afirmaram que concordaram em diversos pontos, sem detalhar quais os avanços. Também não houve um acordo sobre a guerra da Ucrânia, apesar de o líder americano afirmar que há grandes chances de uma resolução ocorrer em um futuro próximo.
Trump declarou que vai conversar com líderes europeus, membros da Otan e com o presidente ucraniano Volodimir Zelensky sobre o encontro com Putin.
O líder americano disse que sempre teve uma boa relação com Putin, mas o contato foi prejudicado por investigações durante o primeiro mandato sobre acusações de que Moscou teria tentado interferir nas eleições americanas de 2016. As apurações teriam dificultado as relações de comércio bilateral na época.
Vladimir Putin começou seu discurso relembrando exemplos históricos de parcerias entre os países, em especial durante a Segunda Guerra Mundial, enfatizando a história de que os dois países conseguiram se defender contra inimigos em comum.
O líder russo disse ainda que essa herança vai ajudar a reconstruir essas ligações mútuas e reconheceu que Trump está interessado em entender a essência do conflito com a Ucrânia. Putin espera que a Ucrânia e demais países europeus não “sabotem” as conversas com Trump, que tiveram tom amigável.
Putin chamou a Ucrânia de nação irmã e disse que deseja ver uma solução para o conflito, mas enfatizou que as raízes das preocupações russas relativas à segurança no território da Ucrânia precisam ser eliminadas antes que um acordo de paz completo possa ser alcançado.
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