Giro internacional: Hamas reafirma compromisso com cessar-fogo

Alemanha

Na Alemanha, as autoridades falam em ataque, após um imigrante atropelar uma multidão em Munique, deixando 28 pessoas feridas. Autoridades informaram que há crianças entre os feridos e que alguns estão em estado grave. O motorista, um afegão de 24 anos que teve um pedido de asilo negado, mas estava com a deportação suspensa, foi preso. Ele tem passagem por roubo e porte de drogas. O carro acelerou contra um comício sindical, próximo ao local onde ocorre, a partir de hoje (13), a Conferência de Segurança de Munique, que terá a participação de chefes de Estado. O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, já está na cidade. Por enquanto, as autoridades não veem relação entre o ataque e o evento. O chanceler alemão, Olaf Scholz, declarou que o autor precisa ser punido e deixar o país.

Gaza

Na Faixa de Gaza, o Hamas reafirmou o compromisso de implementar o cessar-fogo com Israel conforme assinado, incluindo a troca de prisioneiros no cronograma acordado. Na segunda-feira, o grupo havia informado que não conduziria a soltura de reféns prevista para este sábado, alegando descumprimento dos termos por parte de Israel, o que levou Netanyahu a ameaçar um retorno à guerra. Hoje, o governo israelense declarou que três reféns devem ser libertados vivos pelo Hamas no sábado (15) para que o cessar-fogo continue.

EUA

Nos Estados Unidos, familiares e grupos de defesa de imigrantes tentam obter do governo a identidade e informações sobre os estrangeiros que estão sendo enviados para a base militar de Guantánamo. Na última sexta-feira, a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, visitou Guantánamo e gravou um vídeo afirmando que a base iria abrigar "os piores dos piores", criminosos ilegais perigosos. No entanto, a imprensa americana vem mostrando casos de homens sem nenhum antecedente sendo transferidos.

Nesta quinta-feira (13), Donald Trump assinou uma ordem para implantar tarifas recíprocas aos países que cobram impostos sobre importações dos Estados Unidos. As novas cobranças poderão entrar em vigor em algumas semanas, após a equipe do governo identificar possíveis tarifas a serem retaliadas. A medida também visa neutralizar barreiras comerciais não tarifárias, como regulamentações e subsídios governamentais. Durante o anúncio, Trump voltou a ameaçar os países do Brics com tarifas de 100% caso deixem de usar o dólar em transações comerciais. *Com informações da agência Reuters