28 de Março, 2025 16h03mEconomia por Agência Brasil

PIB cresceu mais rápido depois da pandemia, diz estudo da Fiemg

A economia brasileira no triênio pós-pandemia, de 2022 a 2024, cresceu em ritmo duas vezes maior do que o registrado nos três anos anteriores à covid-19

A economia brasileira no triênio pós-pandemia, de 2022 a 2024, cresceu em ritmo duas vezes maior do que o registrado nos três anos anteriores à covid-19.

Estudo divulgado nesta sexta-feira (28) pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) mostra que, entre 2017 e 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou, em média, 1,4%. Já entre 2022 e 2024, a alta foi de 3,2%.

A alta foi concentrada no setor de serviços, que teve expansão de 15,9% entre 2022 e 2024. Em Minas Gerais, destacada no levantamento, esse aumento foi ainda mais intenso, com crescimento de 32,7%.

A expansão neste segmento começou durante a pandemia, em junho de 2020, e foi acelerada pelo crescimento rápido da digitalização do consumo, tanto em empresas consolidadas quanto em novos negócios.

Publicidade

A indústria teve uma recuperação inicial rápida e voltou aos níveis pré-pandemia em agosto de 2020, mas perdeu fôlego a partir de 2021, com períodos de estagnação.

“A indústria reagiu bem ao choque inicial, mas depois enfrentou obstáculos, como a inflação elevada e a necessidade de ajustes na política monetária. Ainda assim, o setor segue sendo essencial para garantir um crescimento sustentado no longo prazo”, explica Flávio Roscoe, presidente da Fiemg.

Segundo a Fiemg, este ciclo de crescimento foi ancorado em políticas de estímulo fiscais e monetárias, mas com um efeito colateral, em parte, difícil de administrar: o aumento da inflação. A federação avalia que a ferramenta utilizada para reequilibrar a relação entre capital produtivo, remuneração da força de trabalho e consumo das famílias foi o aumento na taxa básica de juros (Selic), que se estende até hoje.

Publicidade

Notícias relacionadas

Gás natural para a indústria é um dos mais caros do mundo, diz CNI

O preço do gás natural que chega às indústrias brasileiras tem sido, em média, de US$ 20 (cerca de R$ 112) por milhão de BTUs (unidade de medida térmica). O valor é dez vezes o praticado no me

03 de Abril, 2025

Ações afirmativas mudaram “cara da universidade no Brasil”, diz estudo

País com 112,7 milhões de pessoas pretas e pardas, os negros, que são 55,2% da população, e de 0,8% de indígenas, mais 1,6 milhão, o Brasil custou a ver reconhecida, entre os rostos dos estudan

17 de Junho, 2025

Comércio paulista fechou 3 mil vagas em março, diz FecomércioSP

O saldo de empregos no comércio no estado de São Paulo registrou déficit no mês de março, com a diminuição de 3

11 de Junho, 2025