02 de Outubro, 2025 18h10mSaúde por Agência Brasil

Covid-19 causou metade das mortes por vírus respiratórios em 4 semanas

A Covid-19 foi a principal causa de óbitos nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada por vírus nas últimas quatro semanas epidemiológicas, entre 31 de agosto e 27 de setembro

A Covid-19 foi a principal causa de óbitos nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada por vírus nas últimas quatro semanas epidemiológicas, entre 31 de agosto e 27 de setembro. A informação consta no boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (2).

A análise mostra que, em Goiás e no Distrito Federal, o crescimento dos casos de SRAG continua a ser impulsionado pela infecção do coronavírus, que tem impactado no aumento das hospitalizações especialmente entre os idosos. A gripe do influenza A também tem elevado o número de internações em quase todas as faixas etárias nessas regiões.

A pesquisadora responsável pelo Boletim InfoGripe, Tatiana Portella, ressalta que Goiás, o DF e o Espírito Santo registraram aumento de casos graves de Covid-19 e que algumas unidades federativas do Centro-Oeste (Goiás e DF) estão passando por uma segunda temporada do vírus influenza A, fator atípico para esta época do ano na região.

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“A gente pede que as pessoas, especialmente integrantes dos grupos de risco, verifiquem se estão com a vacinação em dia. A vacina continua sendo a principal forma de proteção contra casos graves e óbitos. Nós recomendamos o isolamento em caso de sintomas de gripe ou resfriado ou, se não for possível, que a pessoa saia de casa usando uma boa máscara”, alerta Tatiana.

Ao longo de 2025, já foram registrados 11.161 óbitos de SRAG, sendo 5.798 (51,9%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 4.331 (38,8%) negativos e cerca de 188 (1,7%) aguardando resultado laboratorial.

Quanto aos óbitos de SRAG por vírus neste ano epidemiológico, verificou-se 51% por influenza A; 22,4% por Sars-CoV-2 (Covid-19); 13,9% por rinovírus; 11,9% por VSR; e 1,8% por influenza B. 

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