17 de Abril, 2025 18h04mSaúde por Rádio Agência Nacional

Estudo discute efeitos da desinformação durante e após a pandemia

Baixar Tocar Combater a desinformação sobre as medidas de saúde pública implementadas durante a pandemia, como isolamento vertical, uso de máscaras e vacinação. Esse é o teor de um trabalho desenvolvido por pesquisadores das universidades federais de Rio de Janeiro, Pernambuco, Pará, Mato Grosso do Sul e da Fundação Oswaldo Cruz

Combater a desinformação sobre as medidas de saúde pública implementadas durante a pandemia, como isolamento vertical, uso de máscaras e vacinação. Esse é o teor de um trabalho desenvolvido por pesquisadores das universidades federais de Rio de Janeiro, Pernambuco, Pará, Mato Grosso do Sul e da Fundação Oswaldo Cruz. O projeto foi um dos 40 selecionados pelo Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação – Impactos da Pandemia, lançado em 2021 pela Capes, Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. 

Coordenado pelo professor da UFRJ Paulo Roberto Gibaldi Vaz, o projeto “Obstáculos à comunicação de risco na pandemia de Covid-19: infodemia, desinformação, algoritmos e desconfiança em contextos de polarização políticas e de crise dos sistemas peritos” analisa como acontece essa manipulação.

“É um projeto sobre desinformação, só que articulado, cada vez mais, a uma atitude mais reflexiva para tentar compreender o que a torna possível”, explica o professor.

O estudo apurou que, apesar do fim da pandemia, a desinformação ainda persiste em operar uma série de problemas sociais, nos quais as políticas públicas são atacadas. O professor Paulo Roberto defende que a enorme variedade de pensamentos e escolas científicas traz um desafio a mais no sentido de combater as fake news:

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“Existem diferentes cientistas, a ciência está o tempo todo se transformando e se questionando. Então, existe uma diversidade intrínseca à própria ciência, onde cada grupo político pode ter o seu especialista. Vai ter o especialista dos conservadores que vai dizer que vacinação é um perigo, que não adianta nada e que o bom mesmo é adoecer. Aí vai ter gente que acredita e que vai seguir a vida sem se preocupar e sem se vacinar. Foi o que aconteceu nos Estados Unidos, em estados republicanos, onde mais morreram pessoas exatamente por isso, porque houve a manipulação da confiança”.

Até 2026, serão investidos cerca de R$ 25 milhões na concessão de 353 bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, além de destinar recursos de custeio a estudos relacionados aos aspectos sociais, econômicos, culturais e históricos decorrentes da pandemia.

© Tatiana Fortes/Governo do Ceará Saúde Projeto foi um dos 40 selecionados por programa da Capes Rio de Janeiro 17/04/2025 - 18:13 Fábio Cardoso / Rafael Guimarães Tatiana Alves – Repórter da Rádio Nacional desinformação Pandemia Capes quinta-feira, 17 Abril, 2025 - 18:13 2:49

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