
Foi aprovado nesta segunda-feira (14), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o registro definitivo da vacina contra a chikungunya no Brasil. O pedido foi encaminhado pelo Instituto Butantan, de São Paulo, em parceria com a empresa farmacêutica franco-austríaca Valneva. A vacina foi testada nos Estados Unidos em 4 mil voluntários de 18 a 65 anos, e apresentou segurança e alta imunização em quase 99% dos participantes do ensaio clínico. Os resultados foram publicados na revista científica britânica The Lancet. O imunizante contra a chikungunya, pioneiro no mundo, já recebeu aprovação da FDA, a agência reguladora dos Estados Unidos, e da EMA, órgão regulador da União Europeia. A fabricação do imunizante deve iniciar no laboratório alemão IDT Biologika, mas, futuramente, o Instituto Butantan também deve produzir a vacina.
Doença e sintomas
A chikungunya é uma doença viral transmitida por meio da picada de mosquitos Aedes aegypti infectados – os mesmos que transmitem a dengue e a zika. No Brasil, foram registrados quase 270 mil casos só no ano passado, e 213 mortes.
"A chikungunya começa com uma febre alta, calafrio, febre geral acima de 39°C, dores musculares pelo corpo inteiro e, o que domina o quadro, são as dores articulares que dão nos dois lados do corpo."
Segundo o diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás, o Ministério da Saúde deve planejar a vacinação contra chikungunya no Brasil em regiões com maior incidência de casos.
© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil Saúde São Paulo (SP) Anvisa aprova vacina contra chikungunya do Butantan e Valneva Vacina contra chikungunya mantém anticorpos após 1 ano de aplicação 14/04/2025 - 16:08 Leila dos Santos / Raíssa Saraiva Leandro Martins - Repórter da Rádio Nacional Chikungunya vacina registro definitivo Instituto Butantan segunda-feira, 14 Abril, 2025 - 16:08 2:03