A 1ª turma do Supremo formou maioria para manter a condenação da deputada Carla Zambelli, do PL-SP. Acompanharam o relator Alexandre de Moraes, os ministros Luiz Fux e Cristiano Zanin. Ainda faltam os votos de Flávio Dino e Cármen Lúcia. O entendimento é o de que os embargos de declaração apresentados pela deputada eram apenas medidas protelatórias e não apontavam contradições ou omissões na decisão que determinou a prisão dela.
O processo ainda está na fase de recursos e, pela decisão, ela só deverá cumprir pena após essa etapa. Mas, na última quarta-feira (4), Moraes determinou a prisão preventiva após Zambelli ter anunciado que havia fugido para a Itália, onde tem cidadania. Com a confirmação da decisão nesta sexta-feira (6), a prisão dela muda de preventiva para a execução da pena propriamente dita.
A deputada foi condenada a dez anos de prisão por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça em 2023. Atuou em parceria com o hacker Walter Delgatti, condenado a 8 anos de prisão no mesmo processo. Delgatti também entrou com recurso e, assim como Zambelli, teve a anulação negada. O julgamento é virtual e termina às 23h59 de hoje.
© Lula Marques/ Agência Brasil Política Para ministros, recurso era apenas uma medida protelatória da sentença Brasília 06/06/2025 - 12:28 Ana Lúcia Caldas / Edgard Matsuki Priscilla Mazenotti - Repórter da Rádio Nacional Carla Zambelli Zambelli stf corte sexta-feira, 6 Junho, 2025 - 12:28 1:27
