08 de Dezembro, 2025 21h12mMeio Ambiente por Rádio Agência Nacional

Plano para biodiversidade prevê criação de unidades de conservação

Em todo mundo, 1 em cada 3 espécies de árvores está ameaçada de extinção. No Brasil, com quase 15% de toda biodiversidade do planeta, é conhecido 1200 de animais em ameaça e 3700 espécies de flora e fungos. E as causas dessas ameaças são muitas: perda e degradação de ecossistemas, a mudança do clima, exploração insustentável da biodiversidade, poluição e a invasão de espécies exóticas

Em todo mundo, 1 em cada 3 espécies de árvores está ameaçada de extinção. No Brasil, com quase 15% de toda biodiversidade do planeta, é conhecido 1200 de animais em ameaça e 3700 espécies de flora e fungos. 

E as causas dessas ameaças são muitas: perda e degradação de ecossistemas, a mudança do clima, exploração insustentável da biodiversidade, poluição e a invasão de espécies exóticas. 

Para mudar esse quadro, o Ministério do Meio Ambiente lançou, nesta segunda-feira, a nova Estratégia e Plano de Ação Nacionais para Biodiversidade, a EPANB, de 2025 até 20230.  O objetivo é tomar medidas urgentes para reverter a perda da biodiversidade, além dos meios para sua implementação. 

O plano é previsto na Convenção Internacional sobre Diversidade Biológica, assinado pelo Brasil em 1992, e foi construído com participação da sociedade civil, setor empresarial, academia, governos federal e estaduais. 

O ministro interino do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, reforçou que a estratégia do governo é liderar pelo exemplo, disse que as ações em curso já estão em andamento. 

Simone Tenório, representante da sociedade civil na Comissão Nacional da Biodiversidade, reforça que esforço intersetorial do plano e na importância da execução das ações previstas. 

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A Estratégia e Plano de Ação Nacionais para Biodiversidade prevê 234 ações para 20 ministérios e 30 órgãos da administração federal. O plano prevê metas, entre elas está a criação, até 2030, 3 milhões de hectares de unidades de conservação na Amazônia, 200 mil na Caatinga e no Pantanal, e 50 mil no Cerrado

Também é planejado propostas para novas unidades de conservação em 200 mil hectares na Mata Atlântica e no Pampa. 

Outras metas é de aumentar para 30% os territórios de corredores ecológicos no país e 180 mil hectares de cobertura vegetal em áreas urbanas.

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