13 de Novembro, 2025 17h11mMeio Ambiente por Rádio Agência Nacional

80 países e organizações já aderiram a Plano de Ação em Saúde de Belém

Lançado oficialmente nesta quinta-feira (13), durante as atividades da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) na capital paraense, o Plano de Ação em Saúde de Belém já tem, pelo menos, a participação de 80 países e organizações. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, comemorou a adesão, mas informou que o Brasil vai usar espaços estratégicos para alcançar mais nações

Lançado oficialmente nesta quinta-feira (13), durante as atividades da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) na capital paraense, o Plano de Ação em Saúde de Belém já tem, pelo menos, a participação de 80 países e organizações.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, comemorou a adesão, mas informou que o Brasil vai usar espaços estratégicos para alcançar mais nações.  

O projeto é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) “como uma das principais estratégias para fortalecer sistemas de saúde resilientes às mudanças do clima”.  De acordo com o ministro da saúde, já está acordado que o plano vai ser o tema de um evento paralelo à assembleia da OMS no próximo ano.

Padilha defendeu o plano criado pelo Brasil e explicou que a saúde é um dos setores mais impactados em tragédias climáticas, como a que aconteceu há menos de uma semana na cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, atingida por tornados.

"Quando você tem tragédias climáticas como essa, a saúde é a face mais dolorida desses impactos. Destruiu cinco das seis unidades de saúde primária de atenção em saúde que existem nessa cidade, impactando de imediato, por exemplo, no cuidado de gestantes, na vacinação das crianças, no acompanhamento de pessoas com doença crônicas".

Ainda com o exemplo do Paraná, o ministro da saúde brasileiro destacou que o Brasil já tem um plano de adaptação, que vai ser orientado pelo Plano de Ação em Saúde de Belém. 

Publicidade

"As unidades de saúde a serem construídas têm que estar preparadas para suportar situações e tragédias como essa, seja a construção, o provimento dos insumos, a garantia do abastecimento de água. Uma das coisas que aconteceu na destruição foi, de uma hora para outra, você não ter mais o sistema de informação, que é fundamental para o acesso a medicamentos, por exemplo".

Padilha também lembrou as mais de 540 mil mortes, no ano passado, como resultado das ondas de calor extremo em algumas regiões do planeta. Segundo o Ministério da Saúde, o projeto é o primeiro plano internacional de adaptação climática dedicado exclusivamente à saúde.

Também nesta quinta, na Zona Azul do Parque da Cidade, em Belém, Alexandre Padilha liderou o Dia da Saúde na COP30.

2:53

Publicidade

Notícias relacionadas

Pré-COP começa em Brasília com a presença de 67 países

Sessenta e sete países deram início às negociações sobre o clima na Pré-COP, em Brasília, nesta segunda-feira (13). São líderes regionais e países-chave no evento. A Pré-COP é o momento pa

13 de Outubro, 2025

Em Nova York, agenda de Lula inclui Palestina, democracia e clima

No próximo dia 23 de setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará o tradicional discurso na abertura da 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos (E

15 de Setembro, 2025

Negociações na COP30 seguem em Belém e países buscam acordo

A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) continua sem um desfecho, na manhã deste sábado. A plenária de encerramento da conferência está prevista para as 12h, q

22 de Novembro, 2025