
Gaza
Mais de 170 organizações não governamentais pediram hoje (1º) o fim do programa de ajuda humanitária em Gaza apoiado pelos Estados Unidos e por Israel. A preocupação das ONGs é de que a iniciativa de distribuição de alimentos na região esteja colocando civis em risco. Desde o final de maio, quando a Fundação Humanitária de Gaza começou a operar, mais de 500 pessoas morreram e quatro mil ficaram feridas em ataques a tiros perto de centros de distribuição de ajuda. As forças israelenses reconheceram o que chamaram de "poucos incidentes" na entrega de comida na região. A fundação usa empresas privadas dos Estados Unidos para levar suprimentos. Segundo Israel, o sistema anterior, liderado pela ONU, permitiu que militantes desviassem ajuda. As Nações Unidas dizem que a operação atual não atende aos padrões básicos de imparcialidade, independência e segurança. Por isso, as ONGs também pedem o retorno da distribuição coordenada pela ONU.
Estados Unidos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou hoje que poderia deportar o bilionário e ex-aliado político Elon Musk. Ele também ameaçou cortar subsídios para a compra de veículos elétricos, que beneficiaram a Tesla. Os comentários de Trump vêm depois de novas críticas de Elon Musk ao projeto de lei do governo que prevê redução de impostos e corte de gastos. Segundo Musk, o pacote fiscal destruiria milhões de empregos nos Estados Unidos. O bilionário prometeu punir os parlamentares que apoiarem a proposta, apesar de ter feito campanha para limitar os gastos do governo.
Turquia
Policiais turcos prenderam quatro funcionários da revista satírica Leman por causa de uma charge que parecia retratar os profetas Moisés e Maomé. Maomé é uma figura religiosa do islamismo e a representação dele é proibida. A publicação causou revolta e protestos em Istambul, inclusive na porta da Leman. A revista negou que a charge seja uma caricatura do profeta Maomé. Hoje, o presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, classificou a publicação como uma "provocação vil". Foi aberta uma investigação por “insulto público a valores religiosos” contra a revista.
*Com informações da agência Reuters
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