
O resgate da brasileira Juliana Marins que caiu durante uma trilha no vulcão Mount Rinjani, na Ilha de Lombok, na Indonésia, foi suspenso pela terceira vez.
A família da turista informou, na manhã desta segunda-feira (23), que ela foi localizada novamente; mas as buscas foram interrompidas por causa das condições climáticas.
Pelas redes sociais, Mariana Marins, irmã de Juliana, disse que “após um dia inteiro, as equipes avançaram apenas 250 metros abaixo; e quando faltavam 350 metros para chegar até Juliana, recuaram mais uma vez”.
Juliana Marins está há três dias sem água, comida nem agasalho... esperando por resgate.
Ao cair no penhasco, ela foi parar a cerca de 300 metros do trajeto, uma região de difícil acesso.
A família pede o resgate com urgência, pois Juliana passará mais uma noite no local.
Segundo Mariana, as ações estão sendo lentas, sem planejamento, competência e estrutura. E os turistas continuam as atividades normais de trilha, enquanto Juliana precisa de socorro.
O Itamaraty informou, nesse domingo, que o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, iniciou contatos de alto nível com o governo indonésio para pedir reforços no trabalho de buscas na cratera do Mount Rinjani.
A Embaixada do Brasil em Jacarta também mobilizou as autoridades locais, o que permitiu o envio das equipes de resgate. E ainda deslocou dois funcionários para acompanhar as buscas.
Além disso, o embaixador entrou pessoalmente em contato com o diretor internacional da Agência de Busca e Salvamento e com o diretor da Agência Nacional de Combate a Desastres da Indonésia, e tem recebido das autoridades locais relatos sobre o andamento dos trabalhos.
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