23 de Junho, 2025 09h06mInternacional por Agência Brasil

Entenda a preocupação mundial com possível fechamento de Ormuz

O Parlamento iraniano aprovou neste domingo (22) o fechamento do Estreito de Ormuz como retaliação aos ataques norte-americanos às usinas nucleares do país

O Parlamento iraniano aprovou neste domingo (22) o fechamento do Estreito de Ormuz como retaliação aos ataques norte-americanos às usinas nucleares do país.

A decisão ainda precisa ser validada pelo conselho nacional de segurança iraniano e pelo próprio líder supremo, aiatolá Ali Khamenei. A medida envolveria o uso de força militar para impedir o tráfego marítimo na região.

Entre eles, plásticos, fertilizantes, produtos químicos, automóveis, maquinários e eletrônico. Caso a decisão do parlamento iraniano se mantenha, a tendência é de aumento generalizado de preços desses produtos.

A China seria um dos países mais impactados. Por isso, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun, se manifestou em defesa da estabilidade na região.

"O Golfo Pérsico e as águas circundantes são canais vitais para o comércio internacional e o transporte de energia. Manter a segurança e a estabilidade na região atende aos interesses comuns da comunidade internacional”, disse Jiakun, de acordo com informações da Reuters.

Publicidade

“A China apela a todas as partes para que intensifiquem os esforços para aliviar as tensões e evitar que a instabilidade regional afete ainda mais o desenvolvimento econômico global."

A chefe da política externa da União Europeia, Kaja Kallas, também se pronunciou sobre os riscos de fechamento do Estreito de Ormuz pelo Irã.

"As preocupações com retaliações e com a escalada desta guerra são enormes, especialmente o fechamento do Estreito de Ormuz pelo Irã, que seria algo extremamente perigoso e não seria bom para ninguém", afirmou Kallas, segundo a Reuters

Mapa Estreito de Ormuz - Arte/EBC

*Com informações da Reuters

Publicidade

Notícias relacionadas

China retalia EUA com tarifas de 34% e restrição a minerais raros

A China anunciou nesta sexta-feira (4) que vai impor tarifas de 34% sobre os produtos dos Estados Unidos (EUA) a partir do dia 10 abril, mesmo patamar das taxas impostos nesta semana pelo presidente D

04 de Abril, 2025

Chefe da AIEA diz que não tem prova de armas nucleares do Irã

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Mariano Grossi, informou que os inspetores que coordena não reuniram provas que confirmem um esforço sistemático do Irã

19 de Junho, 2025

Entenda a guerra de tarifas de Trump e consequências para Brasil

A medida do governo dos Estados Unidos (EUA) de impor tarifas a todos os parceiros comerciais, anunciada ontem (2), representa uma tentativa da maior potência do planeta de retomar a posição que a

03 de Abril, 2025