TCE-SP quer explicações sobre morte de passageiro no metrô

A concessionária ViaMobilidade e o governo paulista tem um prazo de cinco dias para explicar a morte de um passageiro no metrô na Linha 5 - Lilás. No acidente, que aconteceu na manhã de terça-feira, a vítima ficou presa no vão entre as portas da plataforma e do trem, e acabou sendo atropelada. 

O despacho do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, assinado pelo conselheiro Dimas Ramalho, determina à ViaMobilidade informações sobre as circunstâncias em que ocorreu o acidente e quais as medidas adotadas depois do caso.

O documento questiona ainda qual foi o suporte prestado à família do passageiro e cobra informações sobre a existência de seguro de responsabilidade civil, e se já houve ocorrências anteriores da mesma natureza.

O mesmo prazo foi dado pelo Tribunal de Contas para a Secretaria de Parcerias em Investimentos, do governo paulista, para que a pasta informe as medidas adotadas em relação ao acidente fatal, em razão dos serviços prestados pela concessionária.

O governo de São Paulo, em nota, informou que lamenta profundamente a morte do passageiro Lourivaldo Silva Nepomuceno, reitera as condolências à família e acrescenta que vai acompanhar o caso perante o Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público. A gestão estadual informa ainda que a fiscalização das concessionárias é contínua e feita pela Artesp - a Agência de Transporte do Estado de São Paulo - e que quando constatadas falhas ou descumprimentos contratuais são instaurados processos administrativos e aplicadas as sanções cabíveis.