07 de Fevereiro, 2025 19h02mEconomia por Agência Brasil

Dólar encosta em R$ 5,80 após novas ameaças de Trump

As ameaças do presidente norte-americano, Donald Trump, de novas elevações de tarifas comerciais fez o mercado financeiro passar da calmaria à turbulência. O dólar, que vinha caindo, voltou a subir e encostou em R$ 5,80. A bolsa de valores, que vinha em baixa, ampliou a queda e registrou o primeiro recuo semanal em 2025. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (7) vendido a R$ 5,793, com alta de R$ 0,029 (+0,51%)

As ameaças do presidente norte-americano, Donald Trump, de novas elevações de tarifas comerciais fez o mercado financeiro passar da calmaria à turbulência. O dólar, que vinha caindo, voltou a subir e encostou em R$ 5,80. A bolsa de valores, que vinha em baixa, ampliou a queda e registrou o primeiro recuo semanal em 2025.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (7) vendido a R$ 5,793, com alta de R$ 0,029 (+0,51%). A cotação caiu na maior parte do dia, chegando a R$ 5,74 por volta das 12h50, mas subiu após a divulgação de uma matéria da Reuters que citava que Trump pretendia anunciar tarifas comerciais recíprocas. Apesar da alta desta sexta, a divisa caiu 0,73% na semana.

Notícias relacionadas:

Superávit da balança comercial cai 65,1% em janeiro.Mercado financeiro projeta inflação de 5,51% este ano.Perto do fim da tarde, a cotação teve um novo impulso quando Trump anunciou a intenção de impor tarifas recíprocas ao lado do primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, em evento na Casa Branca. Por meio desse mecanismo, os Estados Unidos cobrarão o mesmo Imposto de Importação que os parceiros comerciais cobram sobre as mercadorias norte-americanas.

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O mercado de ações também teve um dia tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 124.619 pontos, com queda de 1,24%. O indicador operou estável no início da sessão, mas começou a cair ainda no fim da manhã, amplificando o recuo durante a tarde. Na semana, a bolsa brasileira caiu 1,2%.

Uma eventual tarifa recíproca aumenta as expectativas de inflação nos Estados Unidos, o que interfere na cotação do dólar em todo o planeta por causa da possibilidade de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) eleve os juros da maior economia do planeta. Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.

*Com informações da Reuters

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