20 de Novembro, 2025 11h11mCultura por Rádio Agência Nacional

Criações digitais de artistas negros são exibidas em telões no Rio

No Dia da Consciência Negra, uma intervenção de arte digital realizada por quatro artistas negros de diferentes regiões do país propõe uma reflexão sobre libertação, cura e reexistência dos povos negros. As criações de Guilherme Bretas, Ilka Cyana, Poliana Feulo e Walter Mauro estão sendo exibidas em quatro telões de LED instalados no Viaduto de Madureira, tradicional espaço da zona norte da cidade do Rio de Janeiro, transformando o local em uma galeria a céu aberto

No Dia da Consciência Negra, uma intervenção de arte digital realizada por quatro artistas negros de diferentes regiões do país propõe uma reflexão sobre libertação, cura e reexistência dos povos negros.

As criações de Guilherme Bretas, Ilka Cyana, Poliana Feulo e Walter Mauro estão sendo exibidas em quatro telões de LED instalados no Viaduto de Madureira, tradicional espaço da zona norte da cidade do Rio de Janeiro, transformando o local em uma galeria a céu aberto.

A mostra, aberta nesta quarta-feira (19), faz parte da programação da Festa Literária das Periferias (Flup). E integra o projeto Códigos Negros, iniciativa do Olabi, organização que promove a tecnologia e a inovação como ferramentas sociais.

Silvana Bahia, codiretora executiva da organização e curadora do Códigos Negros, explica que tipo de obras o publico vai encontrar.

“São obras audiovisuais, né? São obras feitas com inteligência artificial. São obras inéditas também que foram criadas por quatro artistas negros brasileiros que têm desenvolvido o trabalho em diferentes campos das artes. Cada um tem uma assinatura muito forte, e que vai desde trabalhar com acervo, memória, direção de arte, inteligência artificial e outras técnicas também de tecnologia”.

A inspiração da mostra veio do livro “Os condenados da Terra”, de Frantz Fanon, um dos maiores intelectuais negros da história, no ano do seu centenário de nascimento, também celebrado em outra mostra da Flup.

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Silvana Bahia fala sobre como a obra serviu de inspiração para o projeto.

“Esse trabalho do Fanon estimula a gente a pensar muito sobre a colonização, sobre os efeitos que esse processo colonizador tem na subjetividade, esses efeitos psicológicos na subjetividade das pessoas negras e como isso impacta nas relações sociais, culturais. E como é pensar tudo isso a partir dessa perspectiva de um corpo negro”.

A intervenção ocorre em duas etapas: a primeira até o dia 23 de novembro e, depois, de 27 a 30 de novembro. A entrada é gratuita.

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